quinta-feira, agosto 30, 2007

GPL sucka

Se alguém perceber e conseguir explicar convenientemente os detalhes desta licença eu agradeço.. é que pelo que estive a ler é uma confusão!

As intenções são muito bonitas mas parece que quanto mais liberdade querem dar... mais a retiram!

terça-feira, agosto 28, 2007

Chateia-me profundamente o facto de as viagens no tempo não serem possíveis!

segunda-feira, agosto 27, 2007

Perder a cabeça devia ser recomendado pelos médicos

Sei que paredes já foi há algum tempo.. mas quando voltei não me apeteceu escrever e por acaso, agora que penso nisso, ainda não me apetece escrever.. azarito! Alguma coisa há de sair.

A ideia era ir cedo para Paredes para arranjar um bom lugar para montar o estaminé, mas um pequeno pormenor logistico fez-me perder um dia: não é que me esqueço do PIN do multibanco e não consigo levantar dinheiro? Por acaso reparei que não me lembrava do PIN quando ia comprar uns calções de banho e lá tive que fazer figura de triste na caixa da sportzone...

Acabei por ter de pedir a uns amigos que levantassem o dinheiro por mim e eu, no final do dia, fiz a transferencia bancária (viva a net) pois o maldito código tinha metido férias da minha cabeça.

No dia seguinte, comprar umas cervejitas, meter-me no carro e partir. A meio do caminho, mais precisamente a sair da A3, lembrei-me do código!

Ora, confesso que sou estranho, mas ir para um festival sozinho não é assim tão estranho quanto isso. O ambiente é bom, a música ainda melhor. A única parte chata é mesmo montar a tenda sozinho, mas com a prática que tinha montei aquilo em três tempos. (Quase que competia com as 3 segundos..)

Logo na primeira noite, havia recepção ao campista: Devotchka! Foi fantástico! Estava com medo que fosse um pouco parado para a malta totalmente cheia de pica, mas deram um belo de um concerto! Era dos nomes que tinha mais curiosidade de ver e não me arrependi nadinha!

Em termos músicas por acaso estava mais interessado nas bandas que iriam abrir os palcos do que propriamente os cabeças de cartaz!
No dia 13 deliciei-me com o Jazz na relva de Frank Zappam com " ZAPPA_Low Budget research Kitchen". No palco principal New Young Pony Club, Sparta e Blasted Mechanism fizeram a noite (ou neste caso principio) com muito bons concertos. Nunca tinha visto Blasted ao vivo e adorei. M.I.A e Baby dispensei... alem de não ser o meu genero de musica notava-se o snobismo!

No dia seguinte, deixei de estar sozinho e um amigo meu foi ter a Paredes. Dia 14 foi dia de Spoon, AiH, Gogol e Mão Morta! Fenomenal! Sim... Gogol é qualquer coisa de outro mundo ao vivo e só tive pena de terem tocado tão pouco (apesar da organização os ter literalmente expulso do palco). Poucas semanas antes, tinham tocado em Sines no Festival de Música no Mundo e em 2 horas de concerto até houve fogo de artificio. Em Paredes os 50 minutos foram enchidos de uma energia fenomenal. Já mal conseguia saltar e bater palmas que os braços e as pernas deste velhote já não são para estas andanças!

De notar que o fantástico cenário onde Paredes de Coura instala o palco, fornece um anfiteatro invejável mas que lixa os pés todos por estar num declive. Cada salto que se dava ia-se parar um pouco mais a frente até se atropelar um vizinho festivaleiro. Ainda lesionado, o meu pé e joelho cederam demasiadas vezes!

Mas voltando ao que interessa: Gogol, Architecture in Helsinki e Mão Morta! É por estas que não me arrependo de nada de cometer estas loucura e fico sem perceber como há pessoas que não querem ir aos festivais.. Só estas bandas valeram bem o dinheirito do bilhete (que por acaso até consegui a preço de desconto por uma amiga não poder ir - o facto de não me lembrar do pin neste caso até foi positiva)

Mas neste ponto confesso a minha fraqueza... durante New York Dolls a chuva começou a cair de forma totalmente impiedosa e sem os impermeáveis que o resto da malta tirava dos bolsos, tivemos que desistir. Já não vimos Dinosaur Jr. e pelas descrições que ouvi parece que foi muito bom!

Chegavamos ao último dia e ainda antes de ir para o recinto já tinha pena de estar a acabar.

A chuva tinha ido embora e o sol brilhava entre as nuvens. Uns passeios pela vila para passar o tempo e deitado na relva ao pé da tenda ouvia-se Linda Martini ao longe enquanto se bebia umas bjecas! Paraiso! De novo, adorei as primeiras bandas: Electrelane, Sunshine Underground e Peter, Bjorn & Nino! Estes últimos talvez um pouco fora do seu elemento, mas lá deram um concerto aceitável. As CSS dispensei e foi a altura ideal para ir atacar a bifana com molho suspeito: delicioso! Finalmente o último concerto do festival com Sonic Youth. Acho que neste momento já estava demasiado cansado para verdadeiramente apreciar o concerto pois gostei mas não adorei.. aquela encosta é verdadeiramente assassina para se ver concertos durante 6 horas seguidas!

Conclusão: a repetir sem qualquer margem para dúvida. Para o ano estou lá seja sozinho ou acompanhado. Boa música não é para se perder!

PS: As fotos seguem no flickr dentro de momentos. (Estão uma porcaria para não variar)

sábado, agosto 11, 2007

De vez em quando eu não bato bem...

pois acabei de perder a cabeça e vou a Paredes de Coura.

Quero um pastel de nata!

segunda-feira, agosto 06, 2007

Dizer Olá Não Mata ou Como As Portuguesas Têm Muito Que Aprender

Ao escrever o último post já sabia que ia fazer ondas.. mas reservei o meu direito de defesa. Agora é que vem a real bomba! :P

Primeiro, esta é uma visão pessoal com opiniões muito pessoais. Mas esse facto não invalida a teoria ou, melhor dizendo, a leitura dos factos. Eu vejo, ouço, comento, penso e estudo. E no final tenho uma opinião.
Segundo, eu sou como sou. E isto é ser-se diferente do gajo do lado em algumas coisas e parecido noutras. Cada um é como é traga isso de bom ou de mau.
Terceiro, exagerei nos adjectivos mas não retiro uma palavra do que disse. Afinal: "Todas as generalizações são perigosas. Incluindo esta"!

Depois de uma grande introdução para apresentar uma premissa simples:

As raparigas portuguesas são antipáticas.


E de seguida exponho:

Ao se viver em sociedade, relações humanas são imprescindíveis. Estudos mostram que o próprio corpo começa a sofrer caso seja-mos privados de contactos com outras pessoas. A criação de relações faz parte da vida.

Logo, é normal que durante a vida se encontre novas pessoas, se façam novos amigos, conhecidos até inimigos. Não existe nenhum ponto em que se pode dizer que já se tem amigos suficientes e se fecha o tasco. Se pensarem bem, até os vossos pais vão conhecendo novas pessoas e fazendo novos amigos. Logo, é normal conhecer pessoas novas. Não vale a pena lutar contra isso. Até pelo vosso bem, não o façam.

E uma dos sítios possíveis de se conhecer mais gente é precisamente em festas a sair a noite. Num ambiente de festa (e nem vou falar da bebida que isso é apenas uma desculpa e não é relevante para o caso em particular) as pessoas dançam, conversam e riem. Estando muita gente no mesmo sitio, a ouvir a mesma música, não vejo razão alguma porque duas pessoas desconhecidas não possam conversar.

É facto, é comentado por todos os rapazes deste país, que é praticamente impossível um rapaz conhecer uma rapariga numa discoteca. O cenário é clássico e sobejamente conhecido:
. Rapaz chega ao pé da rapariga.
. Rapaz diz olá.
. Rapariga olha o rapaz de alto a baixo.
. Rapariga faz um sorriso amarelo e foge.

A questão aqui é simples: O que fez a rapariga fugir? Porque não disse olá e ficou a conversar? Certo que a conversa pode não ser interessante, mas creio que em 90% dos casos nem sequer passa para essa fase. O que quero apontar aqui é o preconceito a partida por parte da rapariga. Preconceito que facilmente se resume a: "Este gajo é um palhaço? Vou é embora"

No outro dia, a conversa com uns amigos num barzinho em Leça, ouvi o que foi para mim a confirmação oficial deste facto. Umas amigas falavam da sua última viagem e dos rapazes que conheciam lá: "Eram um bocado chatos, mas quando em Portugal despacham-se logo à partida, lá eu tinha que ser mais simpática". Inconscientemente, ela descreveu a relação e o pensamento que existe neste país (e cidade em particular). Quando confrontada com o assunto tentou esquivar-se com promessas de "lições" sobre como se deve comportar com raparigas. Estou curioso sobre estas lições apesar de já as antecipar o que contêm: Rapazes aprendam a ler mentes pois 'não' quer dizer 'talvez', e 'talvez' quer dizer 'não', 'sim' ou 'Daqui a bocado' dependendo das situações, posição da mão direita em relação ao queixo e da posição dos planetas. (Mas sobre isto é ainda outro post). No fundo não conseguiu dar uma boa explicação sobre as razões das recusas.
Basicamente, anuiu com o facto de optar por ser antipática ao lidar com rapazes em Portugal. De uma forma ou de outra este comportamento descreve das raparigas Portuguesas.

Indo ligeiramente mais longe, e ainda baseado em longas conversas e algumas confissões do sexo oposto, atrevo-me a dissertar sobre uma das possíveis razões:

"Este palhaço só quer é levar-me para a cama e depois deitar-me ao lixo, vou é embora".

Certamente com histórias de terror no sótão (das próprias ou de amigas), de engates num bar que resultarem em noites em que posteriormente o rapaz se revelou um real cabrão, as raparigas escudam-se com o pensamento fácil de "o último rapaz era um cabrão e por isso todos os rapazes são uns cabrões".

Não vou tentar dizer que não há gajos que sejam uns cabrões, pois sei que os há. Mas também sei que há quem não o seja. Eu não vejo porque razão devo pagar pelo erro de outros, incluindo o erro das raparigas, afinal, são preciso dois para dançar o tango (horizontal). Que elas e eles tenham feito erros é natural, acontece a todos e a partir dos erros aprende-se. Só não sei é porque são os outros (leia-se: eu) a pagar por esse erro.
Geralmente nesta altura vem a resposta: "Ah e tal e coiso, se damos trela aos gajos eles pensam logo que somos uma vadias e que queremos ir para a cama com eles".
A única resposta que tenho aqui é que têm uma visão muito pobre de vocês próprias. É clássica a tradição de "rapazes têm de ter muitas raparigas e as raparigas não devem andar na rua a mostrar a pele". Ainda este fim de semana vi um exemplo desse tipo de educação e só posso dizer que lamento e que é das coisas mais estúpidas à face da terra. É um exemplo do tipo de mentalidade retrograda que cria este tipo de situações. Mas não valendo a pena chorar por algo tão estúpido, neste momento somos todos crescidinhos e podemos pensar pela nossa cabeça e fazer os nossos juízos de valor.

Meninas, lamento informar mas nem todos os rapazes querem simplesmente leva-las para a cama. A "Third Law of Sexual Dynamics" não é para vos servir de desculpa para este facto, mas sim para ser levada como um elogio. No entanto o que vejo é que o vosso ego sobe para níveis facilmente equiparáveis a estratosfera e, como tal, qualquer rapaz à vista é um potencial aproveitador. Existem por esse mundo fora rapazes que são simpáticos e interessantes e que certamente os dois lucrariam de uma boa socialização. Se a partir dai parte para algo mais sério é outro assunto inteiramente diferente. E nessa altura do campeonato qualquer relação parte a partir de algo mais sólido do que meia dúzia de tretas ditas acerca do tempo.

Sim, porque há quem consiga passar essa barreira inicial (geralmente simplesmente baseada na aparência física, mas isso é também outro assunto) e consiga dar 2 dedos de conversa com as raparigas no que é conhecido por "Conversa de Merda". Quem me conhece sabe bem a minha aversão a este tipo de conversa totalmente desprovido de sentido e conteúdo.
Ou seja, a única hipótese de poder a ficar a conhecer alguém durante a noite é se conseguir dizer coisas estúpidas. Não obrigado.
Por outro lado, entendo a aversão das raparigas a ficarem a conhecer rapazes. Se eu só pudesse ter conversas de merda como forma de contacto com raparigas também ficaria desagradavelmente impressionado. :P

E aqui volto à minha discussão original. As raparigas são portuguesas são antipáticas porque preferem comprar banha de cobra e chorar depois do que a divertirem-se. As noites espanholas e inglesas são muito diferentes, quase no extremo oposto. No entanto também servem para demonstrar que é possível ser-se simpático sem se virar meretriz. No sábado em Verin, era possível sorrir para uma rapariga e ela sorrir de volta. Era possível dizer 'Olá' e ter uma resposta. Era possível divertir-me sem olhares reprovadores! Acontecia virem ter connosco para tirar uma foto e rir um bocado. Estavam ali, tal como nós, para se divertimos e em nenhum caso quis dizer "Vamos para a cama". Existe todo um mundo que não implica sexo e acreditem que vale a pena!!

Sobre sexo casual não tenho nada contra, eu é que não o quero fazer. Que haja pessoas que gostem de o fazer, tudo bem. Eu é que não estou nessa onda e por isso gosto de fazer as coisas à minha maneira e não ser marcado como sendo outro qualquer sem terem o mínimo de contacto comigo antes.

É neste sentido que acho as portuguesas antipáticas. Porque saltam para conclusões sem qualquer razão aparente. Porque gostam de catalogar e dar opiniões sobre alguém que não conhecem. Porque acreditam no pior em vez do melhor nas pessoas. Porque preferem ser carrancudas a divertirem-se.

E neste momento já chega, sei que não tenho dotes de escrita pelo que o texto pode ter ficado um pouco longo e confuso. No entanto estou à inteira disposição para mais profunda discussão caso o desejem. Especialmente se for a servir de acompanhamento a uma francesinha.

domingo, agosto 05, 2007

Verin

Não havendo SW, rumei para norte! Como contei, fui até uma aldeia nos trás dos montes passar a noite de ontem. Chegados a casa, fomos presenteados com um jantar de comer e chorar por mais. Uma real sardinhada, sempre bem regada com vinho caseiro e umas sobremesas que confesso já entraram no registo como sendo testemunhas (não abonatórias) de gula. Bem comidos, foi tempo de fazer planos. Como a aldeia ficava a poucos quilómetro da fronteira, a festa da aldeia tinha música extremanente duvidosa e só havia raparigas com menos de 15 anos, decidimos ir dar um salto ao outro lado para ver como era a noite espanhola.
Em Verin ficamos assustados. Visitamos uma disco ou outra e estava tudo vazio. Assim não ia dar pica, mas mesmo assim continuamos a procurar e rapidamente encontramos onde havia animação. Com o tempo todos os bares ficaram a abarrotar e posso dizer com franqueza que foi das melhores noites dos últimos tempos.

Noite no Porto? Esqueçam! É a real porcaria!

Em Verin, há uns 6 ou 7 bares todos muito perto uns dos outros, às vezes portas vizinhas, ou então andando um pouco na rua. Logo isso ajuda a juntar mais as pessoas em vez de se perderem por vários pontos na cidade. Segundo, há festa na rua! Como não há porteiros com cara de mau a pensar se te deixa entrar ou não, é só entrar no bar e se se gostar fica-se, senão.. vai-se a outro. E ainda melhor, pode-se sair com o copito na mão! Conclusão: é sempre a passear! Entrar num bar, dançar, pedir uma cervejinha, quando começa a ficar muito calor, fumo e farto de música espanhola (únicos defeitos) não é preciso esperar que se acabe a bebida e simplesmente sai-se e vai-se para outro sitio continuar a beber e a dançar.
E claro, além disso as pessoas são muito mais simpáticas. Metem conversa e dizem olá e não como certas pessoas (leiam-se raparigas tugas) que são todas antipáticas! [Sobre isto vai ainda hoje ou amanhã outro post: tive a confirmação oficial directamente da boca de uma gaja]. Mas continuando, é só boa disposição a noite inteira.

Já está a ser combinado a próxima ida a terras vizinhas para mais uma noite de festa. E acreditem que vale muito mais a pena!

Hoje já voltamos para o Porto pois amanhã é dia de trabalho (para os outros) mas não fomos embora sem um borrego assado no forno que estava uma maravilha! E na secção das sobremesas consegui controlar-me para ver se não destruo (muito) a dieta!

PS: of Montreal está a começar agora no Sudoeste.. para quando o teletransporte?

É oficial, neste momento o meu estilo de música preferido passa pelo post-rock. Provavelmente daqui a uns tempos isto passa.. mas por enquanto apenas vibro ao som de Godspeed You! Black Emperor, God Is an Astronaut, 65daysofstatic, MONO, Explosions In The Sky...

sexta-feira, agosto 03, 2007

To Buy Or Not To Buy

Acusando o toque da telecomunica, andei a ver telemóveis novos. No entanto quem me conhece sabe que sou esquisito a brava. Primeiro só gosto de SonyEricsson, segundo só gosto de clamshells. Agora fazem vocês a pergunta: Então que raio faço com um candybar da siemens? Simples! Foi oferta da TMN empresas e na altura estava a precisar de um bixo e este deu para os gastos.

Mas agora, já estou farto dele e andei a cuscar no site da SE alternativas. O único que me piscou o olho foi o Z310i. Não é nada de topo, bem pelo contrário, é dos modelos mais foleiros que existem com menos funções até que o meu outro SE que uso agora. O preço na vodafone está abaixo dos 100 euros.. tenho que pensar no assunto.

E o Alentejo Ali Tão Longe..

Ainda doi pensar que estou a perder:

I'm From Barcelona, Camera Obscura, Wraygun, Sondre Lerche, Patrick Wolf, Koop, Groove Armada, Air Traffic, Guillemots, of Montreal, The National, James...

O plano alternativo é ir no fds a uma festa de aldeia em Trás-dos-Montes.

quinta-feira, agosto 02, 2007

Template

Fiz finalmente o upgrade para o novo sistema de Templates do Blogger de forma a poder acrescentar algumas das novas funcionalidades. Nos próximos dias vou continuar a fazer modificações, especialmente na secção de comentários onde vou tentar actualizar o código para algo mais funcional que o anterior (já que este obrigava a fazer 1 reload estúpido dos videos quando se fechava a caixa de comentários).