E das 216 só se aproveitaram 15. Preciso mesmo de uma máquina boa e uma mão estável. Hoje a ver se consigo ficar numa posição mais favorável à prática fotográfica (leia-se: mais perto).
Mas tentando fazer um resumo da noite: O J. veio-me buscar a casa, acabamos por apanhar algum transito à saida do Porto como é normal numa sexta feita à noite. No entanto com a A29 e o GPS do telemóvel novo dele, é um tirinho até Santa Maria da Feira. Ainda nos enganamos num desvio muito mal sinalizado, mas não é grave quando se atravessa a cidade em menos de 5 minutos.
Fomos ter com o resto da malta ao Orfeu para comer.. e aproveito para dizer que bem que se comeu e bebeu. O bife com grãos de pimenta estava uma delicia e o vinho ainda melhor. Infelizmente esqueci-me do nome. Azar.
Mas aos concertos.
A abrir, Sean Riley & The Slowriders. Apesar do nome, são Portugueses e surpreenderam pela positiva. Não conheço o reportório deles (até acho que só lançaram 1 album) mas eles próprios confessaram que escolheram músicas que mais se apropriava de um Festival Para Gente Sentada e fizeram-no muito bem. De vez em quando puxavam mais pelos instrumentos e o pé começava a mexer. Vozes e instrumentos muito bem articulados ainda para mais com a variedade com que nos prendavam. Eram só 3 mas enchiam bem o palco. Sem dúvida para ver mais tarde [Eles iam dar um concerto com os Wraygunn cá no porto, mas as agendas dos dois no myspace não coincidem muito bem pelo que é preciso estar atento. Em último caso há Famalicão.]
Após o intervalo para mudança do palco, a surpresa da noite! Pelo menos para mim pois Nina Já conhecia. Terry Lee Hale deu um espectáculo do carago! Sozinho com a guitarra [e por vezes uma harmónica] prendeu totalmente a atenção dos espectadores. Energia e sentido de humor q.b. deu bem mais vida às músicas que nos cds e afirma-se como um homem de música ao vivo. Merece sem dúvida um regresso a Portugal e com todo o tempo do mundo para mostrar tudo aquilo que tem para mostrar [já tem uma carreira longa e música não lhe falta].
Apenas uma nota negativa: os preço dos cds foi impedimento para eu [e notei que também para mais gente] comprar. 15 euros num concerto ao vivo é excessivo nos dias que correm, especialmente quando se arranjam na amazon a partir de 13 euros!! Se fossem os costumeiros 10 não tinha hesitado!
Finalmente a estrela da companhia: Nina Nastasia.
Agora é a parte mais complicada. Confesso que ainda estava com a pica de Terry Lee e como tal ainda demorei um pouco a entrar na onda correcta. Não menosprezando, sou mais adepto de concertos que me façam mexer :$
Sentada no meio do palco, num cenário que fazia lembrar um bar, confessou que se sentia desiludida: tinham-le dito que haveria um bar e ela tinha imaginado mesmo um bar com bebidas e bartender no meio do palco. Mesmo assim não creio que se possa queixar muito, tinha a companhia de uma garrafinha de whisky quando o resto dos mortais não podiam levar a bebida para a sala! A garrafa de whisky ainda acabou por ser oferecida à audiência num momento de extrema descontracção. De facto, foi esse o mote para quase toda a actuação. Nina conversava descontraidamente e ainda fez um pedido. Uma amiga no Colorado fazia e anos, e pediu para que lhe fossem cantados os parabéns pelo telefone.
Como cabeça de cartaz, só Nina teve direito a encore e suspeito grandemente que teria vindo ainda mais uma vez ao palco se a audiência se tivesse aplicado! No entanto acredito que estivesse tudo muito cansado e olhar para o relógio.
Acabado o concerto, tempo de ir para casa. Só um presente infeliz no final: Uma multa de estacionamento.
Fiz 2 vídeos, aos que estou agora a fazer upload para o youtube. Como não os comprimi ainda vão demorar umas boas horinhas até acabarem e como tal amanha ponho os links.
Logo à noite: Norberto Lobo, JP Simões [a substituir Joe Henry que adoeceu] e Richard Hawley.
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